quinta-feira, 3 de março de 2016

E a rotina, como fica?

Entra ano e vai ano, e já estamos em março. Um mês muito lindo, diga-se de passagem. (Alguém aqui fica mais velha!) e sim, eu gosto de aniversários e espero sempre gostar. Afinal, se vou envelhecer de qualquer maneira, então porque não fazer disso uma festa? Enfim. E as nossas metas para o ano novo, meus caros amigos, como estão? Algumas já caíram por terra ou ainda estamos firmes e fortes, engajados pra valer? As minhas ainda estão aqui. Estou trabalhando nelas conforme posso, conforme a vida me permite. Mas um dia desses ai aconteceu comigo uma coisa diferente. Uma coisa chamada "imprevisto" (prepare-se, o post vai ser longo hahaha). Pois, é. Você planeja tuuudo direitinho, tintin por tintin e ai vem a vida e mostra pra você quem é que realmente manda nessa porra tudo. Acho que ainda tenho muito que aprender. Mas esse imprevisto não é algo ruim. Muuuuito pelo contrário. É um imprevisto dos bons, daqueles tipos em que são melhores quando não estamos esperando. E eu realmente não estava.

E a rotina, como fica?
Ai você planeja, traça metas, traça léguas, traça um risco, corre o risco e vai vivendo assim, quietinha, como quem não quer nada, como quem não espera muito. Na verdade, você sabe, existe um turbilhão de coisas, mas é melhor não colocar expectativas e deixar a superfície calma, até que o interior se acalme, até que o corpo abrace a alma e você ame tudo outra vez. Mas e o amor? Ah, ele vem assim sem jeito, de mansinho, quieto e devagarinho, intencionado sem intenção, vindo, mas já partindo. E quando você vê, já foi. Já era e não tem jeito. Não tem volta nem desculpa. E a rotina, como fica? Fica dessincronizada, fora do ar, suspensa, em off. Fica uma bagunça, mas uma bagunça das boas. E já que bagunçou a rotina, porque não fica e toma um café? Fique mais um pouco, fiquei o quanto quiser! Bagunce meus dias, meus meses, meus planos, meus anos, minha vida. E já que bagunçou, fique e me ajude a arrumar. Coloque tudo no lugar. Não no lugar em que estavam, mas no lugar em que deveriam estar. Faça tudo fazer sentido (de novo e pela primeira vez). Não tenha pressa. A vida é curta, mas é inteira.

Realmente não sei bem se sei como terminar este post. Poderia muito bem concluir assim como aquelas musicas que tocam nas rádios que vão sumindo devagarinho até que não conseguimos ouvir mais. Mas acho que ficaria tudo meio vago (e particularmente, nunca gostei muito quando a música some). Prefiro que seja tocada por inteiro, até a última nota.

Acho que hoje fico por aqui.

Um beijo e até o próximo post. :)