sábado, 8 de outubro de 2016

Está na hora de falarmos sobre perdas

Acho que uma hora na vida todos nós passamos por perdas, não é mesmo? Passei por duas recentemente e acho que agora já está na hora de falar sobre elas.
A primeira delas foi há alguns meses, quando eu estava indo ao trabalho de moto e devido ao frio do escambau que estava fazendo, decidi colocar meu cachecol xadrez de flanela que tampava perfeitamente a entrada de vento debaixo do capacete. Mais ou menos pela metade do caminho, senti um vento repentino entrar pelo meu pescoço e me lembro de me culpar por não ter usado o cachecol neste dia. (Quanta ingenuidade, não é mesmo?) No segundo que se procedeu a isso, me lembrei que eu estava usando o bendito do cachecol e que ele poderia não estar mais lá por alguma razão. Assim, de repente o vento levou o que tinha (tinha mesmo?) que levar. Olhei pelo retrovisor da moto, mas não vi nem sinal dele. Acho que o perdi antes mesmo de me dar conta que ele não estava mais lá. Pensei em voltar e refazer com carinho o caminho, mas, se voltasse, estaria andando na contra-mão, então deixei pra lá. Tudo bem, acontece.
A segunda perda não foi assim tããão poética. O caso é que em algumas dessas idas e vindas ao trabalho, entre tirar e colocar minhas inúmeras roupas no baú da minha moto, uma mão do meu par de luvas pra andar de moto se perdeu, e agora só tenho a luva da mão direita pra me proteger do frio.
Por fim, só me resta aproveitar o que é bom dessa história toda: (ainda estou tentando entender como perder peças de roupa por ai pode ser bom. Talvez só pra quem as encontre, e nesse caso, espero que meu cachecol - e minha uma luva - tenha ajudado alguém a se proteger do frio).


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